Retrocesso
Representaria um retrocesso, com certeza, a volta da não-separação entre Estado e religião.A mobilização promovida pelo bispo Edir Macedo significa o poder novamente nas mãos de uma igreja, fato que já acontecera com a igreja católica na idade média.
O sincretismo e o ecumenismo seriam caminhos mais viáveis para a pretensão de uma ditadura religiosa no poder.Entretanto, parece difícil que adeptos de outras vertentes religiosas,como a predominante igreja católica, aceitem uma fusão futura com a intenção de tomar o poder.
O grande ponto que ninguém comenta - por ser delicado ou por interesses- é a educação de base.Esse sim é um elemento crucial dessa história.Porém, passa desapercebido pela mídia, que pouco tangencia tal assunto, porque não interessa para os empresários da noticia que a população perceba essa situação.Fica mais fácil induzir e manipular.
Portanto, enquanto não tivermos um investimento forte ou até prioritário em educação de base e uma mudança de paradigma no tratamento dado à educação para que possa atrelar-se à cultura histórica de cada região não teremos uma população com visão crítica capaz de discernir os limites das igrejas e menos ainda o papel do Estado.
ps:Essa coluna já deveria ter sido postada na semana passada,mas por um processo de esclerose avancadissimo nesta que aqui escreve,so foi incluida hoje.Desculpe,Andre....
Viva os jovens que pensam
Há 8 anos
Um comentário:
Meu caro André,
Sobre a sua abordagem da amostra “Retrocesso”, vale ainda acrescentar que o poder exercido pela Igreja, enquanto instituição de exercício de toda e qualquer forma de crença, é sobremaneira maior do que a capacidade de raciocínio das pessoas. O seu veredito quanto às alternativas para solução desta “cegueira” social não só é necessário como também modificaria o cenário de tal maneira que permitiria novos engajamentos no que se encontra relacionado à consciência crítica e cívica da população.
Grande abraço a todos,
Filipe Barbosa.
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