O Brasil sem crédito
Se você ouvir alguém dizer que a economia brasileira não está sendo – ou não será – afetada pela crise financeira que abala os Estados Unidos, pode contar que esta pessoa está enganada. A crise chegou, e para todo o mundo, inclusive para o Brasil. Quando ela vai embora? A verdade é que ninguém sabe. Neste momento, é impossível prever.
Prova disso é que as empresas brasileiras devem, já em 2009, diminuir seus investimentos no país. Este quadro está sendo motivado pela crise financeira (encolhimento do crédito) americana, já que empresários brasileiros buscam dinheiro lá fora a fim de investir aqui dentro.
No exterior, quem tem dinheiro, não quer emprestar, com medo de levar calote. Então, o acesso ao crédito fica mais seletivo e caro. Conseqüência da diminuição de investimentos: queda na oferta de produtos e na geração de empregos, que diminui a renda do trabalhador.
Especialistas projetam que, em 2009, o PIB (soma das riquezas produzidas por um país) brasileiro cresça modestos 2,7%, por causa da crise. Neste ano, o Brasil crescerá entre 5,5% e 6%.
O momento não é o de contrair dívidas. Caso você tenha alguma, tente eliminá-la o mais rapidamente possível, para não correr o risco de não pagar. Evite parcelar suas compras. Procure pagar tudo à vista. O natal vem aí, cuidado com os excessos. Lembre-se que a crise americana começou quando pessoas daquele país deixaram de honrar seus compromissos hipotecários. E deu no que deu.
Prometo me aprofundar, em breve, sobre a crise americana, com maiores detalhes. Na próxima coluna, abordaremos os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) e os Certificados de Depósitos Interbancários (CDIs). Até a próxima!!!
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