sábado, 20 de setembro de 2008

coluna Música (por André Figueiredo)

Madonna é pioneira no estilo musical que faz, isso é um fato. O que é discutível, e muito, é se esse estilo leva em conta mais a música em si ou a propaganda que está por trás.
Porém, a “a rainha do pop” se mantêm exatamente na linha tênue entre os dois. Ela consegue ser genial nas duas proposições: Tanto na música, quanto na propaganda que a envolve.
O show de Madonna é algo que paralisa qualquer ser humano, seja ele um intelectual ou não. É um espetáculo do planeta Terra. A combinação dos movimentos entre cenas teatrais e a musica boa, transformam o espetáculo em algo fora desse universo.
Com toda essa genialidade, Madonna é daqueles ídolos inacessíveis; parecem que não existem; são deuses.
Entretanto, quando a gente retorna à realidade, nos deparamos com fatos totalmente diferentes, mas igualmente inacessíveis. O mundo real não é como o mundo de Madonna. Não é preciso citar as mazelas deste planeta para discernir os dois mundos. O indivíduo que vive realmente esse mundo cruel não tem a menor condição de pagar o ingresso do show da pioneira do pop e transportar-se para o mundo surreal de Madonna.
Enquanto isso, os dois mundos continuam separados e inacessíveis entre si.

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