Todas as perspectivas possíveis...
Pára, olha, vê e repara
São linhas de pensamento q te guiam para uma forma de agir condicionada a novas circunstâncias
Caminhos circulantes, experiências mutantes que vão orientar as ações de forma intuitiva
Sem que haja qualquer forma de escape a não ser o conflito
Com o novo, com os testes naturais para que se possa lidar com estes desafios
A desconstrução é a reta de chegada de um novo começo
Como se despisse a escuridão do passado
Em novos contornos iluminados de esperança
Com a cadência do descompasso
E a riqueza do necessário
Formas incessantes reabilitam novas tendências
Ainda que ocorram erros nesta trajetória
Súbitos lampejos da solidão no meio de mim
Por mais que não se façam as vezes da multidão no exterior
A vida reproduz o atrito de exposições
Máscaras desperdiçadas no encanto da superfície
Assombram a realidade de hipóteses contestáveis
Formulam a expressividade de um gesto espontâneo
Que recorre ao pranto no canto da felicidade
Tuas vestes já não me cabem aos olhos
De tão acostumado em me ver nos teus sorrisos
Simplórias similitudes de alma
Na irrisória forma inconcebível da ausência de nós
Mesmo que a culpa se caiba distante
Na prova de que a escolha é um produto da emoção
Sentida no limiar do momento
Sobe o som que é a música nos meus sonhos
Ou seria eu no sonho compondo o amor?
Ainda que na desconstrução eu roa de dor
Apenas na cristalina voz da fragmentação posso lidar com você
Sem sair de mim
Em curtas chances
Aquém de julgamentos indevassáveis
Longe de provações eloquentes
Privado da liberdade do recanto preferido
Posto ao alcance do mais cruel requinte de tentação
A maçã, o coração e o firmamento.
Três oportunidades
Desejo, amor e tentação.
Vias escusas entregues ao acaso
Propósitos separados
Por uma linha tênue que de tão fina
Só é possível enxergar com a perspectiva da vontade
Acima de todas as verdades ditas precisas
Pois se preciso for pularei para me buscar
Fora do limite de ti
Numa escolha sem volta
Tirado de arrependimentos
O que resta?
Apenas breves palavras cansadas...
De mais um olhar encontrado
Naqueles velhos guardados
Da esquecida lembrança
Que a vida me mostra agora
Na fita. No ponto. Na hora.
Viva os jovens que pensam
Há 8 anos
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