Desmarcadas as despedidas
Nos estimáveis périplos da paixão
Fórça o peito de saudade
Na secreta trajetória do ímpeto
Do inviolável pedido meu...
A concórdia das vozes insólitas
Reproduz o cenário do amor
As flores dispostas secas
Enlateciam a invasão no peito
De um sentido desfigurado
Em cuja performance se conforma o não-ter
Partem-me as rosas
Na retrucada mão do abismo
De vias de fato do talvez
Princípios recalcados nos cúmulos
Que monitoram o sentimento teu
Na esperança de ouvir a voz
Efêmera em tuas curvas
Sedentas de desejo
Na indiscreta sensação do pavio curto
Com a parcimônia do belo luar de fora
E a cândida desavença dos quereres
Similitude incompreensível de minh'alma
Vês o avesso?
Esqueceu a ousadia?
Mostra tua verdade
Nos véus da aparência
Costumeira da sociedade dissonante
Mergulha na fina flor desta folia
Vez desprendida da insígnia
Consulta o céu pela manhã
Pensando friamente, dispenso as sem-razões
Imaculada vontade do querer
Discrepante a cada dia
Fugaz na companhia do luar
Que, hoje, li belo lá fora
Vide a fé de dentro
Na unção de todos os sentidos
Em si desmedidos até de caráter
Simples trato do caos dançante
Puseste a mão em teu peito?
O que ouviste?
Prestes a oprimir os presságios da Natureza
Encanta o filho da criação
Com o sorriso da tua vida.
Viva os jovens que pensam
Há 8 anos
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