Reluzir oníricos cantos na amplidão
Políssemos de uma longa alvorada
Constringir em seio forte prantos de solidão
Ao largo da penumbra da madrugada
Porquanto suplicarem as rédeas de esfíncteres
Com o asco de corrosões e vícios
Macrocosmos longínquos de infinitos caracteres
Dores, mares, desatinos, martírios
Velarão em sol maior as preexistências do caminho
Sob as hélices do mundo moinho
Choques de anos-luz na gutural realidade
Para além da ressentida gravidade
Trazem às vistas do ósculo em xeque
Sorrateiros como ventania na quina do leque
Céus de arranhar suspiros
Na arte de celebrar delírios
Feito filho no ninho da serpente
Clausura do falso repente
Báscula tal qual bússola de mão
Cisma, nó, da cura pela invenção.
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