sábado, 23 de maio de 2020

Helenas de Trinta e Três

Tamanho sentido nunca dantes transcrito em sabores virtuais. Pudera: Helena é o amor disparado em nossas vidas. Aquele gatilho interminável de doses cavalares de endorfina e adrenalina. A tal combustão de hormônios no corpo da mãe perfaz a alma como força motriz de sensações soberanas para o resto dessas existências.

Sábias resoluções da natureza humana na absoluto destino criado na disponibilidade reprodutiva entre pares outrora idênticos, cujos bem comum cintila desejos invioláveis de ser redentor com a cria em espécie. Sentir a pulsação original do helênico coração no bojo do ventre é ir ao encontro da felicidade profunda na exatidão dos algos rítmicos de outras jornadas espirituais.

Evoluir, na matricial predisposição de recriar, é ainda desembaraçar-se diante da acuidade visual de tomar conta de um novo e indefeso ser. Na mais basal e instintiva das possibilidades. Sem a nítida noção de performances vivenciáveis ou cognitivas, na imprevisível escola dos significados. O tempo presente far-se-á razão cósmica para registros históricos da passagem de Helena pela Terra. A arte agora assinada determinará as perspectivas aceitáveis de visão universal e fonte substancial de conhecimento.

Poesias terão em dias acordados a vez dileta nos olhos da amiga de Sofia, com a curatela de mentores de aguçado consciente. Antes posta ao crivo da sobrevivência biológica, passa a dimensionar benevolências às vistas nuas a partir do legado espiritualistas dos próprios ancestrais. Cordiais amparos de entes escolhidos a dedo proporão caminhos sensíveis para o desenvolvimento pessoal da filha de Deus no colo de Marias, "de certa magia, da tal força a nos alertar" das intempestivas contravenções do planeta.


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