domingo, 20 de outubro de 2013

Poeta do cotidiano


Mausoléu

Quis-te! Pressa minha

Para onde vais assim

Tão farto de guerra

Beirando os mares de mim?

Nas pedras há mancha

De cor em tom marfim

E os lençóis sem marcha

Trazendo saudades sem fim.

Minha amada querida

Venho de descontentamento

Sempre ao firmamento

Quando extorquia meu coração à jazida

 Perdi, amadureci

Volver a ti

Faz minha voz despertar

A um novo jardim despontar.

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