quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Breves Rosas

Tragam-me novas horas
Bem esperançosas em quotas singelas
Devaneios sentinelas
Latejantes trovas sem eiras

Ponham-me na rota celeste
Mais belas que as doces bossas
Líricas obras como as declarações de amor nossas
Acolham-me com pétalas em número setembro

Ora, se as rosas não falam
De melhor os perfumes exalam
Em profusão na incontinência dos sentidos
Sabendo dos inúmeros exílios nelas contidos

Cortejam-me de delícias ao redor do jardim
Porque a vida me queira calejado assim
Em vésperas de improváveis tristezas
Na prontidão de tantas inoportunas certezas.



*FILIPE DA SILVA BARBOSA...04/09/2013

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