Acolhe toda forma de amor
Busca a felicidade no olhar do outro
Ceda ao instinto mais improvável
Deixa o teu orgulho que o amor está ao lado
Extravasa a vida no interior
Finta que a carapuça já não veste mais
Grita pela sombra da chuva
Há de amar em surdina, desesperadamente
Incorra ao erro
Jura tua efemeridade a alguém
Lava a alma debaixo de lençóis brancos
Marca este dia com um lindo pôr-do-sol
Namora mais que a tua idade permitir
Ouça a voz do coração
Peça a Deus saúde aos teus
Queira sempre o intangível
Raspa o fundo da panela
Suma mas deixa os rastros
Toma a felicidade como princípio
Una o útil ao agradável
Volta no tempo para recobrar desejos
Xurde, admira, encanta
Zoa, que o próximo baile é a graça da vez...
Viva os jovens que pensam
Há 8 anos