Felicita os louros do ineditismo
Comemora a chance efervescente
Cativa da vida o sentido contente
Contido na indiscrição do festivo continuísmo
Celebra o amor dos próximos e a alegria cotidiana
Nada abala as convicções da célere verdade humana
Respeita as convenções estabelecidas pela sociedade
Ainda que prevaleçam os valores regidos na tua integridade
Sucinta tuas emoções na vivência que cultivou
Ressabidas as ocasiões em que a dor cicatriz abrandou
Do consumo expiou escape
Despistadas sensações que o conhecimento desandou do entrave
Extraia das tuas passadas o pólen predileto
A fim de unir à maçã de teus olhos
Na mais perfeita harmonia
Provável vez da cabida alegria
Que o elo contundente das vossas mãos
Constituam e célebre união
Abençoada por Deus
E digna de frutos encantados
Sob a égide incontestável da ordem natural
Assimilando nos feixes de luz
Os atributos perduráveis do desejo e do bem-querer
Consentidos no horizonte racional do saber
Que os dias hão de amealhar
Precipício infindável do tempo
Argumento insubstituível da Natureza
Senda inviolável do destino previsto ao homem
Vontade súbita de realizar sonhos em segundos
Num profundo arbítrio das sem-razões
Ressentidas as incertezas concernentes à existência pacífica
Mesmo tendo sido atribuladas todas as hipóteses
Formadoras da consciência e tenacidade
Apregoadoras do poder crítico
Que estimula as percepções e a perspectiva
Da viagem necessária que as vezes pedem ao coração
No passeio, lá da areia na praia as marcas
Das horas perecíveis à saudade
Em que a dúvida tornou-se fortaleza
Na sublime confidência da tristeza
Perdida na doce liturgia do reconhecimento
De si mesmo no espelho ilusório do tempo
Maneiras consideráveis de conduzir vetores e dívidas
Às margens do córrego chamado SENTIMENTO.
Viva os jovens que pensam
Há 8 anos