No ar o amor
E na dor a existência
De partes agrupadas
Adiante, sem chance para reprises
Culpa de quem?
Nunca saber-se-á
Faltou o mais
Que as escolhas compadecem pela troca.
Vistas difusas, quistas, confusas
Da imperdoável confissão do movimento.
Contínuo convexo de tantos,
Dois que talvez nunca serão unidade...
A vida se despedaça em nuances
Saborosas de esperança.
Perfaz caminhos solventes
Na solidez da solidão.
Conduz minh’alma à descoberta do eu
No sorriso teu que afaga meu pensamento.
Há tanto o nome nunca fora ouvido.
E a flama deixou de arder
Na cicatriz da lembrança
Que já não é mais saudade.
E nas tripas o coração perde força
Despendendo tons do sentido
Na encarecida luz da ambição de cor...
Mesmo que de salteado nada tenha,
Fazendo jus ao tino sutil de pétala
Naquele relicário preso ao antigo porta-retrato
Que agrisalha ao passo do tempo
No compasso das novas sensações,
Sem espaço para reflexões nem desatinos.
O pulso firma o gozo do querer bem
Resvalando nas fontes da paixão submersa
Inesgotável nos confins da emoção
Corre pro abraço, sem pestanejar
Que a felicidade não pára por agora.
Viva os jovens que pensam
Há 8 anos