quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Ruínas em palavras(por Filipe Barbosa)

Sabe-se lá o que da vida seria se não houvesse a graça do erro. O pensamento se confunde com a opinião pelo simples mérito das presunções sobre verdade. Muito se preocupa com causa e efeito. A audiência pública dispensa o processo. Como foi que isso aconteceu? A inadequada frouxidão da consciência crítica se confunde com a incompatibilidade da mensagem emitida. Sempre sobra para quem fala...


A informação se torna relevante à margem da identificação criada com o oscilante custo do raciocínio. A sinergia disposta ao produto jornalístico é fomentada pela história contada com a fundamentação dos fatos. A negação do exposto em sociedade contrasta com a eficiência produtiva dos veículos. A superficialidade da educação se mostra essencialmente categórica a partir da síntese criteriosa dos acontecimentos.


A seleção das notas audiovisuais é realizada através de repertórios espaçados por fatos isolados de suma importância. A seqüência na cobertura vem atribuída de sentido pleno em sua eventualidade. A captação do alvo é a chave do negócio. O jornalista se recorta à contextualização da realidade em seu limite significativo.


A redação e a edição em impressos para rádio acabam por intensificar a exigência no entendimento, na interpretação, a partir da sensibilidade na apuração dos fatos. O apoio imagético consiste em impacto visual dissuadindo em fetichismo, entretenimento e elucubração. A clareza das palavras é o sumo da relação noticiosa. Vide a voz do coração.


O universo simbólico promove a representatividade dos veículos à margem das magnitudes de cada classe social. A verve educativa se incumbe de dar azo à repercussão imediata do conhecimento na formação da cidadania humana. A construção dos textos carece da simplicidade na criação com o uso do discurso direto, manobrado pela objetividade.


A interlocução relacionada ao tópico de emissão-recepção na linguagem, com a intimidade de diversos fatores econômicos, tecnológicos, comerciais, ideológicos, políticos e corporativos na adequação das diferentes maneiras de relação com o público.

Atenciosamente,
FILIPE BARBOSA