A Amazônia é considerada fonte indispensável de recursos naturais, indicadores culturais e regionais do território brasileiro. Ela simboliza um patrimônio nacional de grande valia e precisa ser tratada, pelo ponto de vista geopolítico, como uma questão estrutural vinculada aos interesses estratégicos dos países fronteiriços ou globalizados.
Antes de tudo, além de constituição elementar da Natureza e suas propriedades biológicas, a Floresta representa um dos sítios principais das particularidades populacionais, sede da natividade indígena; é uma floresta tropical fechada, manifestação diversificada da fauna, flora e suas espécies, formada em boa parte por árvores de grande porte. Outra característica destacável é o pleno equilíbrio do ecossistema. Tudo o que se produz é aproveitado de forma eficiente, em um local onde a ocorrência de chuvas em larga escala propõe o seu perfeito desenvolvimento.
Diante disso, é essencial o estudo aplicado, dentro da gestão dos aspectos ambientais, das implicações que seriam provocadas em razão do desmatamento de certa área plantada pela motivação secundária do crescimento econômico, proporcional à aplicação e utilidade para o mercado internacional que, por diversas causas, se apropriaria da industrialização e envolvimento dos mercados.
A Região Amazônica alimenta o campo do desenvolvimento sustentável, além de estabelecer a premissa para a evolução da área tecnológica e pesquisas científica, militar e nuclear, bem como o sucesso para os seus objetos de estudo.
Sobre a sustentabilidade, cabe salientar que a meta principal está na concentração da biodiversidade, calcada na valorização das florestas, rios e lagos, inclusive dos povos residentes. Com a antecipação dos cuidados, admite-se a otimização de todos os produtos finais, beneficiando todos os segmentos sociais e econômicos do Brasil, bem como seu desempenho de forma continuada.
A produtividade, para fins da riqueza e sustentação compromissadas, depende do planejamento prévio e da conciliação das dificuldades enfrentadas pela população com a deficiência dos serviços públicos, tais como: transporte, comunicação, energia e educação. O custo da integração se eleva e inviabiliza a rentabilidade por conta dos impactos na infra-estrutura.
Com o predomínio crescente da especulação no mercado financeiro global, é necessário prever a administração ponderada dos recursos, cabendo ao Governo vigente o controle de suas ações, energia na fiscalização e hierarquização no poder de decisão do Ministério do Meio Ambiente.
Cabe ressaltar que, em função da grandeza em sua extensão, a invasão e exploração de terras pelas fronteiras sul-americanas ou interestaduais tornam a deterioração das matas recorrente, uma vez que as licenças emperram na burocracia e falta de prioridade dos responsáveis.
Nesses casos, o uso da força de segurança protegeria os hectares contra as queimadas e infertilidade dos solos. Outro fato é o de que a razoabilidade na concessão de incentivos, sejam públicos ou privados, verba para investimentos e possessão fundiária, propiciaria a preservação e a manutenção da rédea nos trechos desabitados ou agrícolas.
Outra observação reside na atuação de órgãos governamentais, tais como: EMBRAPA, IBAMA, FUNAI, INCRA, entre outros, cujas assistências trariam melhorias às camadas sociais menos favorecidas ou cobiçadas pelo extrativismo. O desmatamento ilegal e predatório, com intensa instalação de madeireiras para a utilização de flora nobre para a comercialização, bem como o aumento de incêndios, provocado para a ampliação das áreas de cultivo, reflete a falta de recursos eficazes para o combate do problema, o que acarreta conseqüências endêmicas. Ambos os pólos permitem um desequilíbrio no ecossistema da região, caracterizando problema de ordem federal.
Cabe concluir que a consciência individual exerce ampla influência e papel fundamental no alerta para a conservação do habitat, “pulmão do mundo”, como é conhecido. O uso e a aplicação das leis, de forma justa e severa, com o intuito de amparar a resistência da reserva ambiental, mostram o melhor caminho que dispensa qualquer precipitação ou intervenção tecnológica por expediente inconstitucional ou que não prevaleça aos anseios do capital interno e valores nacionais.
Viva os jovens que pensam
Há 8 anos